segunda-feira, 27 de julho de 2020

LIÇÃO 7 - A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA




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A DIRETORIA ADMINISTRATIVA





A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA


      Ficamos sabendo pela Lição 6 que a igreja de Cristo é importante. Ela cumpre o eterno propósito de Deus e tem uma elevada missão a realizar. Vamos estudar nessa lição a organização da igreja tanto em seu papelde entidade universal como local.

I. A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA COMO INSTITUIÇÃO UNIVERSAL

      A Bíblia geralmente se refere à igreja num sentido universal, abrangendo o mundo inteiro (Mateus 16:18; Efésios 3:10; 5:23 e Colossenses 1:18). A Lição 6 nos mostrou que a igreja como instituição universal se compõe de todas as pessoas salvas, as quais servem, adoram a Deus e vivem de acordo com a lei divina apresentada no Novo Testamento.

A. CRISTO É O ÚNICO CABEÇA DA IGREJA

    Toda instituição precisa de uma autoridade central para imprimir direção, unidade e propósito ao conjunto. A igreja possui uma autoridade ou chefe?
       Deus decidiu fazer de Jesus Cristo "o cabeça sobre todas as coisas, e o deu à igreja, a qual é o seu corpo" (Efésios 1:22-23). 

        Da mesma forma que a função do corpo físico é obedecer às ordens da cabeça, também a igreja, como entidade universal, como o corpo de Cristo, precisa obedecer fielmente ao seu cabeça, que é o próprio Jesus.


      A Bíblia diz: "Há somente um corpo... e um só Senhor" (Efésios 4:4-5). Mais de uma cabeça ou Senhor no corpo de Cristo causaria tanta confusão quanto um corpo humano com mais de uma cabeça.
     Além disso, a igreja precisa de apenas UMA cabeça. Cristo supre sua igreja, ou corpo, com todas as coisas necessárias (2 Pedro 1:3). Ele conhece as alegrias e tristezas de sua igreja (Apocalipse 2:1,2,9), ouve as suas orações (Hebreus 4:14-16; 7-25), aperfeiçoa e amadurece espiritualmente os seus membros (Efésios 4:13-16). Cristo, o cabeça deu à igreja um guia religioso infalível e completo, não personificado em outra cabeça ou chefe, mas representado pelas Escrituras (2 Timóteo 3:16-17). Desde que Cristo foi dado à igreja "para ser o cabeça sobre todas as coisas" (Efésios 1:22), não há propósito em ter outra pessoa como chefe ou cabeça sobre qualquer coisa dentro da igreja.
     Embora a Bíblia declare claramente que Jesus é o único cabeça, há quem afirme que Cristo fundou sua igreja sobre o apóstolo Pedro e que este apóstolo transmitiu a seus sucessores a sua autoridade. Portanto, de acordo com essa opinião, o sucessor de Pedro continua sendo o cabeça da igreja no mundo de hoje. A declaração de Jesus e Pedro, em Mateus 16:18-19, é repetidamente citada a fim de apoiar esta doutrina: 

"Sobre esta pedra edificarei a minha igreja... Dar-te-ei as chaves do reino dos céus" para "ligar" e "desligar". Um exame mais demorado dos textos bíblicos e documentos históricos não confirma tal conclusão.
O que dizem os Textos Bíblicos?
"pedra" sobre a qual Cristo edificou a sua igreja não é a palavra grega "petros" da qual deriva o nome do apóstolo, mas PETRA. Petros está no masculino e significa uma "pedra solta, pequena ou grande"; pedra está no feminino e significa "rocha sólida". A referência de Cristo não foi então a Pedro (Petros), mas a PETRA, uma coisa muito mais substancial. 


      No contexto da passagem de Mateus 16:13-18, o assunto principal em discussão é a identidade de Cristo como o Filho de Deus. A pedra não é portanto Pedro, mas a rocha sólida da fé em Jesus como o "Cristo, o Filho do Deus vivo". 
     O próprio Pedro confirma mais tarde esta conclusão, declarando que Cristo é a "pedra...que se tornou a pedra angular" (Atos 4:11) e a "principal pedra angular" (1 Pedro 2:6-8). Paulo concorda: "Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto,o qual é Jesus Cristo" (1 Coríntios 3:11).

      Embora nenhuma passagem das Escrituras se refira a Pedro como a pedra sobre a qual foi edificada a igreja; mediante a sua fé, Pedro, juntamente com todos os cristãos, se tornou uma das muitas "pedras que vivem" da casa espiritual de Deus (1 Pedro 2:5). Como um dos apóstolos, Pedro ajudou a fundar a igreja e nesse sentido compartilha da fundação da igreja em igualdade de condições com todos os outros "apóstolos e profetas" (Efésios 2:19-20).
     A promessa de Cristo de dar a Pedro (Mateus 16:19) as chaves para ligar e desligar o que já tivesse sido ligado ou desligado nos céus, também foi feita aos demais apóstolos (Mateus 18:1,18). Ao pregarem o evangelho, os apóstolos ligaram ou desligaram a vontade de Cristo, abrindo assim as portas do reino para o mundo (Atos 2:4-6, 14-47).
    O fato de Pedro não ter mais autoridade do que qualquer apóstolo, fica confirmado pela enfática afirmação de que Paulo não era inferior a qualquer dos outros apóstolos (1 Coríntios 9:1-5 e 2 Coríntios 11:5). O ministério de Pedro, conforme ordenado por Jesus, não se dirigiu então a toda a igreja, limitando-se aos judeus ou os "circuncisos" (Gálatas 2:7-8). Assim sendo, a Bíblia, em vez de afirmar, nega que Pedro fosse o cabeça da igreja; e quanto aos sucessores dele, ela guarda um silêncio significativo.

O que dizem os Documentos Históricos?
        Embora os textos bíblicos permitam chegar a uma conclusão definitiva, é interessante verificar também os documentos históricos. Se Pedro fosse realmente a "pedra" de Mateus 16:18, a igreja do primeiro século teria ensinado isso. Entretanto, muitos líderes famosos da igreja dos primeiros séculos ensinaram exatamente o oposto. Por exemplo, no Oriente, Orígenes de Alexandria (182 a 251 d.C.), conhecido estudioso de religião, declarou em seu comentário sobre Mateus: "Mas, se supõem que unicamente sobre aquele Pedro tenha sido edificada por Deus toda a igreja, o que então diriam a respeito de João, o filho do trovão, ou de cada um dos apóstolos?". 


        O famoso Crisóstomo de Constantinopla (cerca de 370-430 d.C.) disse em seu sermão sobre Mateus 16:13-19 que a pedra é "a fé demonstrada pela sua confissão".


No Ocidente, Hilário de Poitiers (França), 
Falecido em cerca de 367 d.C., escreveu em sua obra "De Trinitate" (Livro VI): "Esta é a pedra da confissão sobre a qual a igreja foi fundada... Esta fé representa o alicerce da igreja". 
Agostinho (354-430 d.C.), considerado como uma das grandes inteligências do catolicismo, declara em seu sermão sobre Mateus 16 que Cristo disse: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra, a qual tu confessaste, esta pedra que tu reconheceste, 'Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo', edificarei a minha igreja. Sobre mim eu te edificarei, e não a mim sobre ti". Pois os homens que queriam ser edificados sobre homens diziam, "Eu sou de Paulo; e eu de Apolo; e eu de Cefas", que é Pedro. Mas outros que não queriam ser edificados sobre Pedro, mas sobre a pedra, diziam; 'Mas eu sou de Cristo'. E quando o apóstolo Paulo descobriu que ele tinha sido escolhido e Cristo desprezado, disse: "Está Cristo dividido? Paulo foi crucificado por vocês? ou foram batizados em nome de Paulo? e, se  não foram em nome de Paulo, não o foram também em nome de Pedro; mas em nome de Cristo, para que Pedro pudesse ser edificado sobre a pedra e não a pedra sobre Pedro".


    Os textos bíblicos bem como os documentos históricos sustentam portanto que Cristo é o único cabeça da igreja. Mas, de que maneira Cristo exerce sua autoridade?

B. OS APÓSTOLOS E PROFETAS DA IGREJA

    Cristo exerce sua autoridade na igreja, através de seus apóstolos e profetas, dotados de poder divino. Entre os que exerciam funções na igreja do Novo Testamento, os apóstolos e profetas ocupam posição de destaque (1 Coríntios 12:28 e Efésios 4:11). De fato, a "família de Deus", ou igreja, foi edificada "sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular" (Efésios 2:19-20). 

        A fim de revelar a vontade de Cristo e serem colaboradores na fundação da igreja de Cristo (Efésios 4:8-15), os apóstolos e profetas receberam inspiração e outros poderes milagrosos através do Espírito Santo. Seus milagres confirmavam ou ofereciam evidência divina de que a pregação deles vinha de Deus (Marcos 16:20; Atos 1:8; Hebreus 2:4). Os profetas podiam revelar a vontade de Deus por inspiração (2 Pedro 1:20-21),mas os apóstolos eram os únicos que podiam transmitir a outros homens os poderes divinos (Atos 8:18;2 Timóteo 1:6; Romanos 1:11).
Filipe realizou grandes milagres em Samaria; mas, para que os dons milagrosos fossem transmitidos aos que se convertiam, foi necessária a presença dos apóstolos (Atos 8:5-18), pois só eles podiam fazer isso.


    Assim sendo, depois da morte dos apóstolos, os homens deixaram de receber os dons milagrosos. O fato de não serem mais operados milagres por dons concedidos a homens na igreja hoje como na igreja primitiva está de acordo com as palavras da Bíblia: "havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão" (1 Coríntios 13:8-10). Por outro lado, homens com dons de milagres não são mais necessários nos tempos modernos, pois os apóstolos e profetas do primeiro século, com poderes concedidos por Deus, revelaram, registraram e confirmaram o pleno conhecimento da palavra de fé uma vez por todas (Judas 3, Hebreus 2:4 e 2 Timóteo 3:16-17). Os primeiros apóstolos bem como os profetas e os operadores de milagres cumpriram a missão que lhes coube; não havendo, pois, qualquer necessidade de novos apóstolos, novos profetas ou novos operadores de milagres. É claro que milagres e maravilhas Deus pode operar hoje em qualquer lugar conforme sua vontade, mas não mais como no primeiro século pelas mãos dos apóstolos, profetas e homens santos com dons especiais.
(Leia e estude mais esse assuntoO ESPÍRITO SANTO)


       Vemos então que os apóstolos não fizeram qualquer esforço no sentido de indicar sucessores, exceto para Judas, e apenas porque foram especialmente autorizados pelas Escrituras nesse caso particular e especial (Atos 1:20 e Salmo 69:25). Depois daqueles dias, ninguém mais tinha condições para cumprir a exigência de ser uma testemunha ocular da ressurreição de Cristo (Atos 1:21-22), condição essa exigida de um apóstolo. E ao perceberam que a morte se aproximava, os apóstolos recomendaram aos cristãos que obedecessem à autoridade da palavra escrita (Atos 20:32; 2 Timóteo 3:16-17 e 2 Pedro 1:12-21) e não a sucessores apostólicos.

      Da mesma forma que Cristo é o chefe da igreja universal, embora estando presente apenas em espírito (Efésios 1:22-23), Mateus, Pedro, Paulo, João e os outros continuam também ocupando a posição de apóstolos e profetas, embora tenham morrido há muito tempo. Por meio da palavra viva de Deus, as Escrituras, eles mantêm essa posição na própria base da igreja, do mesmo modo que Cristo conserva o seu lugar de PEDRA PRINCIPAL, angular (Apocalipse 21:10,14; Efésios 2:20). Os apóstolos ainda se encontram sentados nos doze tronos, julgando as doze tribos da "Israel" espiritual (Mateus 19:28). A igreja universal de hoje tem os mesmos profetas, os mesmos apóstolos e o mesmo cabeça que a do primeiro século. A Bíblia não fala de nenhum outro cargo ou cargos na igreja numa escala universal ou mesmo regional.

II. A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA COMO INSTITUIÇÃO LOCAL

    A igreja universal subdividiu-se em várias igrejas ou congregações estabelecidas em diversas localidades. Por exemplo, foi num sentido local, limitado, congregacional, que Paulo disse: "as igrejas de Cristo vos saúdam" (Romanos 16:16), englobando nessa frase as diferentes congregações de várias localidades situadas numa determinada região. Paulo dirigiu-se ao grupo de cristãos em Corinto, chamando-o de "a igreja de Deus" (2 Coríntios 1:1).
       Cada igreja, como instituição local, tem autonomia e governo próprios e está sujeita apenas à autoridade de Cristo através de seus apóstolos e profetas divinamente inspirados, seguindo um único guia infalível, as Escrituras (2 Timóteo 3:16-17). Não existe qualquer outra organização que ligue as igrejas entre si, nenhuma sede ou quartel-general neste mundo ou outra forma de super-organização que dirija as igrejas locais, ou que exerça qualquer autoridade sobre elas.

A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA

CRISTO

"FALA" PELOS APÓSTOLOS E PROFETAS NO
NOVO TESTAMENTO
ÀS IGREJAS LOCAIS

       Todas as igrejas locais que compõem a igreja universal estão entretanto ligadas pela fé, amor e cooperação (Efésios 4:1-6; 2 Coríntios 8:24 e Romanos 15:26). Elas são idênticas no nome, na doutrina e na prática, sendo qualquer divisão nesse sentido considerada como pecado (1 Coríntios 1:10-15; 3:3). Esta perfeita unidade e colaboração são possíveis sem uma sede terrena pelo fato de cada igreja local seguir o mesmo cabeça, Cristo (1 Coríntios 3:11), e seguir o mesmo padrão de autoridade, a vontade de Cristo, conforme revelada no Novo Testamento (2 Timóteo 3:16-17).


      A sabedoria de Deus pode ser vista em tal organização. Por exemplo, se uma igreja se torna corrupta na doutrina ou na prática, as outras não serão afetadas. Quando uma janela é feita de uma única lâmina de vidro, quando esta se quebra, toda a janela se quebra. Mas se for feita de diversas lâminas, partindo-se uma delas, não se perde a janela inteira. Dessa forma, cada igreja local fica protegida por não depender do governo das outras igrejas locais.

Organização Divina. Dentro da igreja local existe uma organização autorizada por Deus, incluindo presbíteros ou bispos, diáconos, evangelistas, professores e membros. Vamos estudar agora cada um destes cargos, analisando as funções, os nomes e as exigências de cada um deles.

( 1 ) PRESBÍTEROS: Nos tempos do Novo Testamento, cada congregação local escolhia seus próprios líderes, que eram chamados presbíteros (Atos 14:23) ou bispos (Filipenses 1:1) ou pastores (Efésios 4:11). Todos estes nomes se referiam ao mesmo cargo. Por exemplo, Paulo dirigia-se aos líderes da igreja em Éfeso chamando-os de presbíteros (Atos 20:17), de bispos (Atos 20:28), e de pastores da igreja (Atos 20:28). Veja também Tito 1:5-7 e 1 Pedro 5:1-4. A palavra presbítero significa "homem idoso" ou "ancião", destacando a maturidade exigida desses líderes (1 Timóteo 3:6). Bispo significa "supervisor", indicando o trabalho dos líderes que consistia em governar e cuidar da igreja, não como "senhores" mas como exemplos (1 Timóteo 3:5 e 1 Pedro 5:2-3). O termo pastor significa "aquele que pastoreia ou guarda o rebanho" e descreve o trabalho de nutrir a igreja espiritualmente e protegê-la contra possíveis erros de doutrina (Atos 20:28-31 e 1 Pedro 5:1-2). Como um homem pode ser chamado de pai, marido ou filho para indica as diversas fases de suas responsabilidades, os nomes de presbítero, bispo e pastor se referem ao mesmo cargo da igreja, mas mostram diferentes fases do trabalho executado.
      Os presbíteros precisam preencher certas exigências antes de poderem assumir seu cargo. (Leia cuidadosamente 1 Timóteo 3:2-7 e Tito 1:5-9) Cada um deve ser homem espiritualmente maduro, de conduta irrepreensível, professor capaz, e marido de uma só esposa (1 Timóteo 3:1-3). Para provar que tem capacidade para governar a igreja local, o presbítero necessita primeiro demonstrar que sabe governar sua própria casa, sua família (1 Timóteo 3:4-5). 
     A Bíblia mostra que em cada igreja local havia mais de um presbítero ou bispo (Atos 14:23; 20:17; Tito 1:5 e Filipenses 1:1), não mencionando em lugar algum a existência de um bispo sobre várias igrejas, mas sempre a de muitos bispos sobre uma única igreja. os bispos só tinham autoridade sobre a congregação em que exerciam o cargo (1 Pedro 5:2).
      A Bíblia também não fala de uma "hierarquia ou escala" para os bispos, tal como o cargo de "arcebispo". A única referência a um bispo mais categorizado é a Cristo, o "Supremo Pastor" (1 Pedro 5:4).

( 2 ) DIÁCONOS: Trabalhando sob as ordens dos presbíteros estão os "diáconos", que precisam também satisfazer certas exigências antes de exercer esse cargo (1 Timóteo 3:8-13). A palavra "diácono" significa "servidor" e estes homens fazem alguns serviços especiais para a igreja, como vemos em Atos 6:1-6. Fica evidenciado pela saudação de Paulo a "todos os santos em Cristo Jesus, inclusive bispos e diáconos, que vivem em Filipos" (Filipenses 1:1), que a igreja do primeiro século possuía uma pluralidade de diáconos em cada congregação.

( 3 ) EVANGELISTAS: O nome evangelista significa "proclamador de boas novas". Estes homens pregam o evangelho de Cristo tanto em público como em aulas particulares (2 Timóteo 4:2-5). O evangelista é às vezes chamado erradamente de "pastor", mas já aprendemos que o termo "pastor" se refere apenas aos presbíteros. As qualidades exigidas de um evangelista são mencionadas em 1 Timóteo 5:22 e 2 Timóteo 2:15-16; 2:22-26; 3:14-17.

( 4 ) MESTRES (Professores): O último cargo mencionado por Paulo em Efésios 4:11 é o de professor ou mestre. Embora as exigências não seja claramente indicadas em nenhuma passagem no Novo Testamento,  fica subentendido que o professor precisa ser capaz em método, conhecimento e caráter (Romanos 2:20; Hebreus 5:12).


     E finalmente, todos os cristãos, incluindo presbíteros, diáconos, evangelistas e mestres, todos se tornam membros da uma igreja local e fazem parte de sua organização ao obedecerem o evangelho (Atos 2:38,47; 1 Coríntios 12:12-22). Cada membro deve obedecer aos presbíteros (Hebreus 13:17), desenvolver-se espiritualmente, trabalhar com diligência na igreja local (Efésios 4:15-16) e permanecer fiel a Cristo para sempre (Apocalipse 2:10).

CONCLUSÃO

        Acabamos de estudar a organização da igreja de Cristo como existia no primeiro século e como deveria existir hoje. O conjunto dos cristãos nas igrejas locais de todo o mundo representa a igreja universal. Os apóstolos e os profetas exerceram cargos terrenos antes de morrerem, mas através de seus escritos inspirados e milagrosamente confirmados, eles ainda proclamam Cristo e orientam os fiéis. Nenhuma outra organização é autorizada pelo Novo Testamento para a igreja universal. Cada congregação local, organizada com presbíteros, diáconos, evangelistas, professores e membros, porém, trabalha independentemente, sem sair dos limites de sua organização autorizada.

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